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Habilitação comtemplou visitadores do PIM e Agentes Comunitários de Saúde
 
Com um aumento de 47,7% dos casos de dengue no Brasil em relação a 2022, órgãos de saúde se unem em busca de medidas de combate ao Aedes Aegypti. A Secretaria de Saúde promoveu no último dia 12 a primeira etapa do curso de capacitação no combate ao mosquito, com o tema: Cuidado, educação e comunicação em saúde. Visitadores do Primeira Infância Melhor (PIM) e Agentes comunitários de Saúde (ACS) receberam a formação, que aconteceu sob orientação da Secretaria Estadual da Saúde e do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde e da Divisão da Atenção Primária a Saúde. 
 
O objetivo da capacitação é consolidar o conhecimento sobre as ações de educação em saúde, a fim de garantir que nossos profissionais possam fornecer orientações eficazes de combate à dengue, como sobre a importância de identificar possíveis criadouros do vetor nos imóveis e também auxiliando, orientando e supervisionando os moradores na eliminação de possíveis criadouros do mosquito.
Os visitadores e agentes também foram treinados para apoiar na identificação dos sintomas e casos suspeitos de arboviroses com encaminhamento para as Unidades de Saúde.
 
Este curso está sendo ministrado pelo agente de combate as endemias (ACE) Emerson Mücke como atividade do programa “Saúde com Agente” do
Ministério da Saúde.
 
A dengue no Brasil
 Em três meses, do começo do ano até 31 de março, foram 496.130 casos de dengue no Brasil - um aumento de 47,7% em relação ao registrado no mesmo período em 2022, ano em que o país bateu o recorde histórico de óbitos pela doença com mais de mil vítimas fatais. Em 2023, no entanto, o país já contabiliza mais de 183 mortes, média de dois óbitos por dia, segundo dados do Ministério da Saúde, para os mesmos três meses. 
 
O Ministério da Saúde diz que o cenário epidemiológico da dengue no Brasil tem apresentado um padrão cíclico, com alternância dos quatro subtipos do vírus causador da doença. Por isso, os períodos epidêmicos, com alto número de casos, são intercalados com períodos com menores números. O problema é que novos surtos estão ocorrendo em lugares que tinham baixa incidência. O Sul, por exemplo, é a segunda região mais atingida do país.
 
A principal estratégia de combate à dengue no país ainda são as campanhas de prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Durante a vigência do surto, no entanto, as ações de combate ao inseto, que inclui evitar a água parada, tampar caixas d'água e colocar areia nos pratos de vasos de planta, precisam ser intensificadas.