COVID-19 é uma doença causada por uma nova espécie de coronavírus, denominado SARS-CoV-2. Ele pertence a uma família de vírus que já circulava no Brasil antes da pandemia e era responsável por grande parte dos resfriados comuns. Outras espécies foram responsáveis por doenças mais graves, como a Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS-CoV-1) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV) que não tiveram casos no Brasil.
É muito provável que este vírus tenha tido origem em morcegos. O que não está completamente elucidado é como ele passou a infectar as pessoas na China. Entretanto, não é algo incomum que vírus que infectam animais, sofram mutações que os tornem capazes de infectar seres humanos.
PCR é a metodologia “padrão-ouro” capaz de detectar a presença do vírus nos pacientes. O exame é feito em material coletado da garganta e do nariz (em ambientes hospitalares, pode ser utilizada secreção do pulmão, o que aumenta a assertividade do teste), e por meio de técnicas de biologia molecular, detecta o material genético do vírus na amostra do paciente. O exame é recomendado para o diagnóstico de COVID-19 para pessoas com sintomas e pode detectar a presença do vírus em média até o 12º dia de sintomas.
Sorologia são testes imunológicos capazes de detectar os níveis de anticorpos IgM e IgG em amostra de sangue do paciente. É aconselhado para pacientes com sintomas a partir do sétimo dia, tempo que leva para os anticorpos começarem a ser produzidos. Ressaltamos que um resultado negativo NÃO exclui a presença da doença.
Teste de antígeno tem como objetivo identificar a infecção atual de COVID-19 em indivíduos e é realizado quando uma pessoa apresenta sinais ou sintomas. Pode ser utilizado em pacientes assintomáticos que tiveram contato com caso positivo - nesse caso, recomendamos a repetição do teste em 72 horas, caso o resultado seja negativo. É um exame mais rápido na divulgação dos resultados, de 2 a 3 horas após a aplicação do teste.