A vacinação contra a covid-19 em São Francisco de Paula segue acontecendo para todas as pessoas acima de 5 anos. A aplicação da dose para crianças entre 5 e 11 anos acontece na Sala de Vacinas do Posto Central, mediante agendamento pelo telefone (54) 9 9944-5524. É necessário apresentar a Caderneta de Vacinação da Criança e Cartão Nacional do SUS e se possível CPF.
Para maiores de 12 anos, a vacinação acontece na rua Frederico Tedesco, número 166, em frente ao Hospital. Menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou de um adulto responsável pelo menor. A segunda dose pode ser realizada de acordo com o intervalo de cada vacina. Para CoronaVac o intervalo é de 28 dias após a primeira dose, Pfizer o intervalo é de 60 dias e Astrazeneca de 90 dias. A dose de reforço poderá ser aplicado em qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha recebido as duas doses de vacina há pelo menos 4 meses após a segunda aplicação.
De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde desta terça (12), São Francisco de Paula já vacinou 81,4% da população total com primeira dose de vacina contra a covid-19. Cerca de 47% da população total já está totalmente imunizada com primeira e segunda dose ou dose única da vacina. 8.544 pessoas já tomaram a terceira dose da vacina e 152 já tomaram a quarta dose. De acordo com o site vacina.saude.rs.gov.br, São Francisco de Paula já aplicou 43.572 doses, entre dose única, primeira, segunda, terceira dose e quarta dose.
Importância da dose de reforço
De acordo com estudos realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o nível de anticorpos contra a covid presentes no organismo cai após seis meses da aplicação da segunda dose. Mas, com a dose de reforço, a proteção é restabelecida. As análises mostraram que a chamada taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação da vacina, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Com a aplicação do reforço da Pfizer, esses índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade, 15 dias após a aplicação. O estudo teve como foco pessoas que tomaram a primeira e a segunda dose de CoronaVac e a terceira, ou dose de reforço, da Pfizer.